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Estudo de boas práticas internacionais

O principal objetivo deste Estudo é analisar as boas práticas internacionais de colaboração e transferência de conhecimento e tecnologia entre instituições públicas e o setor empresarial, a fim de fornecer conclusões e recomendações às várias partes interessadas.

Estudo de boas práticas internacionais

Vantagens e Objectivos

01

Consulta de estudos internacionais e pesquisa de informação em fontes de referência

Consulta de estudos internacionais e pesquisa de informação em fontes de referência como EIS, OCDE, UBC

02

Análise comparativa dos principais indicadores que medem a performance das entidades do SCTN e o seu contributo para a competitividade das empresas

A performance do SCTN pode ser medida de diversas formas. No entanto o EIS recolhe e apresenta informação sobre diferentes parâmetros que, combinados entre si, contribuem para uma análise comparativa mais fiável entre diferentes Estados membros

03

Compilação de 20 casos de estudo de boas práticas internacionais de colaboração e transferência de conhecimento e tecnologia

Foi definido como critério de seleção dos países de referência na colaboração e transferência de conhecimento e tecnologia entre entidades, a performance da dimensão de inovação Ligações do EIS.

Empresas inseridas em ecossistemas de colaboração mais maduros têm uma capacidade de inovação mais versátil

“Num contexto societal marcado pela crise Covid-19, onde a ciência passou a ocupar um lugar de destaque na sociedade, este estudo procura apontar caminhos para que Portugal possa desenvolver uma melhor colaboração entre entidades nas atividades de inovação”

A competitividade internacional das empresas depende cada vez mais da sua integração em cadeias de valor globais. Para que isso se concretize, as empresas necessitam de apostar no desenvolvimento de práticas avançadas de gestão e organização do trabalho, na capacitação dos seus colaboradores e na gestão da inovação. Só assim as empresas se podem manter relevantes num mercado global e encontrarem formas de se diferenciarem da concorrência, alcançando vantagens duradouras de forma a manterem-se sustentáveis no longo prazo.

E para que as empresas possam sustentar as suas vantagens competitivas, é necessário falar sobre o papel das fontes externas de inovação e conhecimento e o seu papel na promoção da competitividade. Hoje em dia, é sabido que as instituições que integram o SCTN têm um papel muito relevante no sucesso das empresas, principalmente as IES pois preparam recursos humanos qualificados e fornecem conhecimento e tecnologia que permitem às empresas desenvolver atividades de inovação por si mesmas ou em colaboração com outras entidades.

Contudo, em Portugal, a colaboração entre as referidas entidades é ainda bastante reduzida, dificultando a partilha de conhecimento científico e tecnológico e a produção de maior valor económico. Portugal apresenta no EIS - European Innovation Scoreboard 2020), a título de exemplo, no índice que mede as ligações de apenas 63 unidades face ao índice 100 da União Europeia (UE27).

Este resultado permite sugerir o porquê das co-publicações científicas públicas-privadas ser, em Portugal, de apenas 44,1 por milhão de habitantes, quando na UE, em 2018, esse valor é de 91,4.

Com base nos dados do EIS 2020, foi realizada uma análise quantitativa à dimensão de inovação Ligações (indicador compósito que mede o índice de inovação por colaboração) que permitiu apurar os países da União Europeia considerados como referência na colaboração e partilha de conhecimento entre entidades – Áustria, Bélgica, Finlândia, Países Baixos e Suécia.

Da análise comparativa à performance do SCTN, foi possível sugerir que um SCTN com melhor desempenho contribui para um ecossistema empresarial mais robusto e competitivo. Esta sugestão é especialmente relevante num contexto em que é necessário reindustrializar as economias e robustecer os sistemas nacionais de inovação, para que a atividade económica europeia e portuguesa alcancem vantagens competitivas de longo prazo, permitindo uma maior sustentabilidade económica face às pressões da concorrência internacional.

A análise de benchmarking aos países de referência na CTCT – Colaboração e Transferência de Conhecimento e Tecnologia permitiu não só avaliar o potencial de inovação de cada país, bem como identificar e detalhar casos de estudo de boas práticas internacionais implementadas por estes, de forma a estruturar um conjunto de recomendações aplicáveis ao contexto português, para contribuir para uma maior aproximação das entidades que compõem o SCTN e as empresas, e estimular o desenvolvimento da competitividade nacional.

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