Desafio 2030: Promover a colaboração no domínio da I&D

Um caminho para dinamizar a circulação e a valorização do conhecimento.

Desafio 2030: Promover a colaboração no domínio da I&D

01. Objectivos

Valorizar o conhecimento. Reforçar o potencial económico.

O Projeto Desafio 2030, promovido pela Fundação AEP, visa fomentar a colaboração e a transferência de conhecimento entre as entidades que compõem o Sistema Científico e Tecnológico Nacional através da ativação de ações estratégicas. É fundamental para Portugal reforçar este movimento e criar condições para que a colaboração no domínio da I&D se materialize em resultados efetivos do ponto de vista económico.

A transferência e a partilha de conhecimento e de tecnologia entre as diversas entidades que integram o Sistema Científico e Tecnológico Nacional e as PME é um dos grandes desafios que se colocam a todos os atores envolvidos no ecossistema do conhecimento.

Os objetivos estratégicos do Projeto Desafio 2030 passam por aumentar a produtividade e competitividade das PME nacionais no que respeita aos principais estrangulamentos competitivos, e fomentar o apoio à transferência e à partilha de conhecimento e tecnologia entre PME e entidades do SCTN – Sistema Científico e Tecnológico Nacional, nomeadamente IES, através de processos colaborativos e de inovação aberta.

O projeto Desafio 2030, que conta com apoio do COMPETE 2020 e o alto patrocínio do Presidente da República, pretende constituir-se como uma boa parte da resposta aos problemas e desafios que enfrentam as empresas nacionais no domínio da transferência de conhecimento e inovação.

A imprevisibilidade da economia, a gestão de recursos humanos – a necessidade de desenhar novas relações laborais, o teletrabalho, a conciliação entre vida pessoal e profissional, a gestão do relacionamento com os fornecedores, a gestão de relacionamento com clientes, a aceleração do processo de digitalização da economia portuguesa, são alguns dos desafios que as PME enfrentam atualmente e que se prolongarão no futuro.

A constituição de parcerias é um caminho para colmatar este ambiente económico incerto e, por isso, a Fundação AEP estabeleceu um protocolo de colaboração com o Banco Empresas Montepio que será uma mais-valia para este, e outros, projeto, já que permitirá alargar o âmbito desta iniciativa, promover sinergias e complementaridade com as eixos de intervenção tradicionais da Fundação.

02. Atividades

As fases do Desafio

A arquitetura do Desafio 2030 está estruturada em torno de 4 fases de desenvolvimento, materializadas em atividades sequenciais e interligadas que pretendem dar resposta às necessidades de definição de um modelo de abordagem à inovação.

01
Diagnóstico

As atividades que integram a fase de Diagnóstico assumem um papel estratégico, assente em dados rigorosos, visando a preparação das fases subsequentes. Com as atividades a desenvolver, pretende-se dar a conhecer a competitividade internacional das empresas e as entidades que compõem o SCTN de conhecimento através de estudos de benchmarking, e criar ferramentas que agilizem o processo colaborativo entre as partes interessadas.

Ações de Diagnóstico
  • Estudo de boas práticas internacionais.
  • Estudo da atividade do SCTN.
  • Catálogo das entidades do SCTN.
02
Aproximação

Na fase de Aproximação as atividades pretendem promover os contactos entre as partes interessadas, e a estruturação de processos de inovação estáveis. O referencial de aproximação a desenhar, assenta no conceito de inovação aberta que potencia o intercâmbio de ideias e a colaboração, acelerando o processo de transferência de conhecimento. O objetivo é dinamizar a circulação e a valorização do conhecimento, para reforçar a exploração do potencial económico daí resultante possibilitando o acesso universal e não discriminatório ao conhecimento gerado.

Ações de Aproximação
  • Referencial de Inovação Aberta.
  • Focus Group.
  • Sessões de divulgação.
03
Ativação

Na fase de Ativação será testado o Referencial de Inovação Aberta num grupo piloto de PME, garantindo a coerência ao Projeto em torno dos objetivos definidos. O envolvimento direto das PME e de entidades do SCTN visa concretizar práticas de inovação aberta e de colaboração, sustentadas no conhecimento adquirido durante as fases anteriores. Será, assim, um contributo para a internalização de práticas colaborativas na estratégia de inovação que as entidades venham a definir.

Acões de Ativação
  • Ações junto de grupo-piloto de PME.
04
Disseminação

Na fase de Disseminação serão realizadas Sessões de Apresentação nas zonas de intervenção – Norte, Centro e Alentejo, com o especial objetivo de divulgar o Referencial de Inovação Aberta, uma vez que se trata de uma ferramenta desenvolvida com uma metodologia pioneira e suscetível de ser utilizada amplamente pelas empresas portuguesas aquando da concretização dos seus processos colaborativos.

Ações de Disseminação
  • Sessão de apresentação Norte.
  • Sessão de apresentação Centro.
  • Sessão de apresentação Alentejo.

Veja também

Parcerias