Casos de Sucesso

BRO-CQ – Controlo de Qualidade de Blocos em Rochas Ornamentais

O projeto procura valorizar a indústria das rochas ornamentais através da criação de métodos para o mapeamento da matéria prima após a sua extração.

BRO-CQ – Controlo de Qualidade de Blocos em Rochas Ornamentais

Metalviçosa - Fabricação de máquinas industriais, Lda

A Metalviçosa é uma empresa localizada na Região do Alentejo Central, Concelho do Alandroal, fundada em 2013 com o objetivo de satisfazer as necessidades de mercado na área da metalomecânica e metalurgia num contexto abrangente. Atualmente, para além dos seus objetivos tradicionais ligados à fabricação de máquinas industriais, construção civil, reparação de máquinas e outras atividades agropecuárias, tem a missão de reverter a desertificação populacional através do robustecimento e revalorização da indústria das rochas ornamentais.

Fundado em

Março 2013

Fundadores

António Manuel Carvalho Jardim e António Inácio Borracha Jardim

Evolução

Contratação crescente de engenheiros

Setor

Metalomecânica e Metalurgia

No de colaboradores

+ 20 colaboradores (4 colaboradores de nível superior)

Âmbito

Nacional e Internacional

Localização

Alandroal

Tipo de colaboração

Desenvolvimento de uma técnica inovadora

Tipo de empresa

Pequena empresa

Instituição I&D

Universidade de Évora A Universidade de Évora é uma universidade do sistema de ensino superior público, sediada no centro histórico da cidade. Um dos três pilares da universidade é “A transmissão do conhecimento à região com vista à inovação e à competitividade empresarial, bem como à modernização dos serviços públicos e ao desenvolvimento económico, social e cultural da região e do País. Em 2020 a Universidade de Évora (UE) totalizou 108 pedidos de patentes, incluindo 40 pedidos internacionais, e 106 protocolos assinados.

O Projeto

O projeto BRO-CQ nasce da identificação de um problema na extração das rochas ornamentais: 89 a 91% de toda a matéria prima extraída não é aproveitada. Ou seja, 10% da matéria prima final tem de compensar 100% da extração. Extraindo apenas a matéria prima relevante traduzir-se-ia em mais-valias económicas para a indústria e para a região.

O grande desequilíbrio no aproveitamento da matéria prima deve-se ao facto de não existir um método para mapear a qualidade e características dos blocos a extrair. É uma atividade altamente especulativa. O projeto liderado pela Metalviçosa procura resolver estas dificuldades, criando um método para mapear os blocos de rochas ornamentais antes de irem para a transformação em fábrica.

O processo para determinar a natureza, composição e qualidade das rochas ornamentais passa pela execução de testes físicos, mecânicos, de análise estrutural e química, inovando os processos da tomografia elétrica, ultrassons e imagem (Raios-X e EDS). As grandes vantagens da maior fiabilidade na identificação da qualidade das rochas ornamentais, derivada dos métodos em desenvolvimento, são a identificação à partida da comercialização adequada das rochas, um melhor planeamento por parte dos engenheiros e arquitetos nos seus esboços e acima de tudo permite às pedreiras gerirem a sustentabilidade económica da sua extração, focando apenas as rochas com valor acrescentado.

Uma tendência que a Metalviçosa pretende contrariar com este projeto é a desertificação populacional qualificada da região (Anticlinal do Mármores, Alandroal, Vila Viçosa, Borba, Estremoz e Sousel), tornar a indústria da extração das rochas ornamentais mais economicamente sustentável, mais apelativa, uma maior fonte de contratação de pessoal e uma mais valia económica para a região.

SET

2016

Início do projeto

SET

2019

Extensão do prazo do projeto

NOV

2021

Conclusão do projeto

Veja também

Parcerias